O Método
A primeira consulta tem, para o terapeuta, a importância da relação que o paciente traz em termos de queixas de sua vida atual, com o conteúdo relatado sobre o seu histórico de vida focado principalmente na infância.
Conforme o caso, a partir dessa avaliação, o processo terapêutico encaminha-se ou para a regressão, ou para a continuidade da psicoterapia, onde o objetivo é anexar mais dados de informação e ir preparando o paciente para a regressão.
A experiência de regressão, normalmente, fornece para o processo terapêutico (e sobretudo para o paciente), valiosas informações do passado da pessoa que, invariávelmente, encontrava-se "escondido" em seu inconsciente e que vem à tona.
Essas informações, sejam da vida atual (situação intra-uterina e infância) ou de vidas passadas, se associadas às outras já conhecidas desde a primeira consulta, formam, através da reunião de peças informativas dentro do processo terapêutico, um verdadeiro "jogo de quebra-cabeças concluído".
É quando acontece a sintonia entre a queixa principal da pessoa na vida atual, com o conteúdo que emergiu da experiência de regressão.
Como todo processo terapêutico visa trazer à luz da consciência do indivíduo, fatos e informações novas para que o mesmo vá elaborando esse conteúdo, a Psicanálise
Interdimensional associada à regressão de memória, propiciam à pessoa, em curto espaço de tempo, um significativo conteúdo de informações e, como decorrência, acrescenta considerável contribuição no processo de autoconhecimento.